quinta-feira, 11 de agosto de 2016

"Pelos heróis de 32"- O Estado de S.Paulo 03 de outubro de 1980

Para comemorar o 48º aniversário do término da Revolução Constitucionalista de 1932 e homenagear os que morreram lutando contra as tropas da ditadura getulista, a SOCIEDADE VETERANOS DE 32- MMDC - mandou rezar uma missa, no Mausoléu do Ibirapuera, no dia 02 de outubro de 1980.

Ao que pertine a Amparo, é de se notar que o orador da celebração religiosa foi o MONSENHOR LUIZ FERNANDES DE ABREU, antigo Comandante do BATALHÃO 23 DE MAIO e, à época da celebração da missa, era Comandante do Exército Constitucionalista.

Leiam a matéria na íntegra.


obs: imagem não mais ampliada pelo desfoque.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Corrigido um erro elementar

Somente olhares atentos dos especialistas para constatar erros que, pela sua sedimentação, passaram por desapercebido durante décadas. Referimos-nos ao afamado cartão-postal do MMDC em que estão gravadas as faces dos quatro mártires do 23 de Maio: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo.
 No belíssimo cartão-postal é possível ler inscrições latinas como: Dulce et decorum est pro patria mori (“é doce e honrado morrer pela pátria”), Pro brasilia fiant eximia (“pelo Brasil faça-se o melhor” ), Non ducor, duco (“não sou conduzido, conduzo”) e In Hoc Signo Vinces ("Com este sinal vencerás").
Contudo, um grande equívoco tinge o referido cartão. Há inversão de nomes entre Camargo e Dráusio. O primeiro, o mais idoso do quarteto, é colocado no lugar do segundo, por sua vez, o mais jovem.
Trata-se de um erro elementar percebido pelo Professor Rodrigo Gutenberg, Historiador Oficial da Sociedade Veteranos de 32 e Presidente do Núcleo MMDC Norte- Coronel Euclydes Figueiredo. Com a chancela do Presidente da Sociedade Veteranos de 32, Coronel Mário Fonseca Ventura, o elementar equívoco foi arrumado utilizando-se ferramentas digitais.
A partir de então, fica o aviso oficial sobre a correção!

Versão corrigida


Versão equivocada


Professor Rodrigo Gutenberg e Cel. Ventura ladeando a nova versão



domingo, 7 de agosto de 2016

Sociedade Veteranos de 32 em Luto: o passamento do Comandante Amado Rubio



É com imenso pesar que a Sociedade Veteranos de 32 comunica o falecimento, neste último dia 04 de agosto de 2016, do eterno Comandante do Exército Constitucionalista, AMADO RUBIO. 
O velório ocorreu no dia 05 do mês corrente no Cemitério São Pedro, na Avenida Francisco Falconi, nº 837, Vila Alpina e a Cerimônia de cremação às 15 horas no Crematório da Vila Alpina.

Ao nosso sempre e eterno Comandante Amado Rubio, nosso respeito.


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Sociedade Veteranos de 32 homenageia o Juiz Federal Sérgio Moro

A Sociedade Veteranos de 32, em parceria com sua filial na cidade paranaense de Curitiba, homenageou no último dia 02 de agosto de 2016, na sede da Seção Judiciária de Curitiba, o Juiz Federal Sérgio Moro.
O magistrado vem ganhando notoriedade nos cenários nacional e internacional por sua atuação na Operação Lava Jato, que investiga uma série de fraudes e conluios de corrupção existentes no Brasil, sobretudo do desfalque que o Governo Federal ocasionou na Petrobrás S/A. Trata-se do maior esquema de corrupção da história do Brasil.
Sérgio Moro foi galardoado com a Medalha Constitucionalista, uma das principais honrarias concedidas pela Sociedade Veteranos de 32, outorgada àqueles que, de alguma forma, contribuem para a perpetuação dos feitos da Revolução de 32. Tal como nossos heróis revolucionários, Sérgio Moro encarna a coragem e a determinação ao encontro da honestidade e de um Brasil melhor, sobretudo no viés de se extirpar a corrupção de nosso país.

VIVA SÉRGIO MORO!





















Créditos fotográficos: Sociedade Veteranos de 32


terça-feira, 2 de agosto de 2016

Posse Governador Carlos de Campos 1924

Publicamos uma raríssima foto da posse do Governador Carlos de Campos, datada de 1º de maio de 1924 (décimo segundo governante), em uma belíssima sala do Palácio dos Campos Elíseos, sede do Governo Paulista à época.
Carlos de Campos foi ilustre político paulista, filho do também Governador de São Paulo, Bernardino de Campos. Teve estreita ligação com a cidade de Amparo, vindo residir neste burgo em 1866, ainda criança, por conta  da transferência de seu pai como advogado local. Semelhante ao pai, formou-se pela tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, nas tradicionais "Arcadas", berço acadêmico do Brasil. 
Com a proclamação da República, Carlos de Campos foi incumbido de assumir o Governo Provisório em Amparo (Intendente Municipal), exercendo o ofício de modo ímpar. Posteriormente, transferiu-se à capital São Paulo, onde construiu influente nome na política bandeirante.
Foi, por diversas ocasiões, Deputado Estadual, tendo ocupado a Presidência da Câmara Estadual por 08 gestões. Alçou, também, os cargos de Secretário Estadual em diversas pastas e o de Senador Estadual. Consagrou-se, por evidente, como Governador de Estado (Ver mais detalhes biográficos no quadro que se segue na postagem).
Durante a Revolução de 1924, os revolucionários tenentistas tencionaram, pelas armas, a deposição de seu governo que, à luz dos insurgentes, representava a opressão e desmandos políticos da oligarquia paulista.
Criou, no ano de 1926, a Guarda Civil do Estado de São Paulo, existente até o ano de 1970.



Fotografia do acervo de Maria Sylvia Toledo, bisneta de Bernardino de Campos.




Aspectos biográficos de Carlos de Campos, Arquivo da ALESP. 





Abaixo, imagens da capital paulista durante a Revolta de 1924.


Rua Conselheiro Crispiniano, vendo-se ao lado esquerdo o Teatro Municipal.


Rua dos Trilhos.






segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Uma moda de viola Constitucionalista

Apreciem uma belíssima moda de viola intitulada REVOLTA DE NOVE DE JULHO, composta por Raul Torres e Mariano da Silva. 
De modo convidativo e melódico, a dupla traça de modo musicado um aprazível "conto de causo" da Revolução Constitucionalista de 1932, rememorando diversos setores de combate,  a criação do Batalhão 14 de Julho na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (hoje Universidade de São Paulo), o advento do "Trem Blindado", a expansão geográfica do movimento e toda a problemática envolvendo a disparidade de forças entre o Exército Paulista e o Federal Getulista. Passagem interessante é que com a luta, por suas perdas materiais e humanas, quem realmente perdeu foi o Brasil.



Cartazes da Revolução Constitucionalista de 1932

Selecionamos os principais cartazes utilizados na propaganda revolucionária paulista de 1932. Como bem se nota de seus arranjos, foram cartazes bem incisivos e apelativos, fazendo a população paulista se conscientizar diante da comunhão de esforços que imperava em todo o torrão de solo paulista.
O alistamento e a doação de ouro foram as duas principais medidas solicitadas, pois, pela primeira, aumentava-se, de modo ululante, o efetivo de soldados enfileirados; pela segunda, financiava-se o movimento. Ademais, a crítica à Ditadura também se fez presente em todos os cartazes, ainda que de modo indireto.
Também é digno de nota o incremento dado à história paulista colonial, qual seja a da expansão territorial promovida pelos Bandeirantes. Essa valorização foi um eficaz meio midiático para enaltecer a honra e a importância dos paulistas na formação e, sobretudo, na expansão do território brasileiro, uma vez que estes desbravadores paulistas avançaram "homericamente" o marco de Tordesilhas, multiplicando o solo brasileiro em diversas vezes.

Diferentemente do que muito se afirma, não cremos ter o sido o "Mito do Bandeirante" criado no contexto da Revolução de 1932. Ao contrário, é possível verificá-lo, em alguma medida, já no século XVIII, com o genealogista Pedro Taques, em sua coleção "Nobiliarquia Paulistana Histórica e Geográfica"e, também, na coleção genealógica de Silva Leme, "Genealogia Paulistana", composta de 09 Volumes e responsável pela genealogia das principiais famílias que formaram o povo paulista. É no estudo da genealogia onde melhor se verifica que o louvor e a honra de descendermos de Bandeirantes é fato bem antigo no imaginário paulista. Todavia, não se nega, tal louvor ganhou proporções gigantescas em 32, haja vista ter sido operacionalizado para uma guerra.